31 de outubro de 2008

Superbike

Vem aí a última ronda da edição 2008 do Mundial de Superbike. Nos próximos dias 31 de Outubro, 1 e 2 de Novembro, Portugal recebe esta prova que marca a inauguração do Autódromo Internacional do Algarve. Vai ser um fim-de-semana emocionante, principalmente para quem gosta deste tipo de eventos. Esta prova, além de ser a última do campeonato, é especial porque é também a última corrida de Troy Bayliss, já Campeão do Mundo de Superbike. Desta vez saiu-me a sorte grande e também vou lá estar. E se vou é porque ainda não fui… e já é dia 31… e o que é que ainda estou aqui a fazer? Bem, vou beber uma chá de camomila e até segunda-feira.








27 de outubro de 2008

Colorín colorado este cuento se ha acabado...

















E claro que havia uma razão para eu ter falado neste piloto. Não fosse ele o meu ídolo de sempre (sim, porque ainda só tenho 28 anos e não vejo as corridas de motos assiiiiim há tanto tempo). E apesar de neste momento torcer pelo francês Randy de Puniet (tudo bem, não é o melhor piloto de todos os tempos, mas tem de certeza o melhor peito de todos os tempos ;)), o meu ídolo era o espanhol Sete Gibernau. Ou melhor, é o espanhol Sete Gibernau, já que voltou…

A 15 de Dezembro de 1972 nascia, em Barcelona, Manuel Sete Gibernau Bultó. A sua vida esteve sempre ligada ao mundo do motor, já que é neto do mítico Paco Bultó, fundador da marca de motos Bultaco. Além disso, o seu avô foi campeão de Espanha na década de 30, os seus tios também conseguiram vários títulos, assim como o seu irmão Borja e os seus primos Lucas e Daniel Oliver. Desde pequeno, e devido a estes antecedentes familiares, Gibernau sente uma grande devoção pelo mundo das duas rodas. O seu avô construía-lhe motos à sua medida, e segundo conta a família começa a andar de moto quase ao mesmo tempo que aprende a andar.
Antes de tentar a sorte na velocidade, o catalão participa em corridas de motocross e com apenas doze anos debuta numa competição com uma moto de trial. Os primeiros passos de Gibernau nos circuitos de velocidade foram na “Gilera Cup” de 125 c.c., em 1990, onde conseguiu terminar na terceira posição e um ano mais tarde, conseguiu o título de Campeão de Espanha Júnior no Critério de 125, conseguindo antes o título de Campeão da Catalunha na mesma cilindrada.
Em 1993, com a chegada de Kenny Roberts a Espanha e com a criação do “Open Ducados”, Sete assinou pela Yamaha onde conseguiu várias vitórias e desenvolveu uma boa relação com o patrão da equipa norte-americana. Depois de disputar vários campeonatos de Espanha e da Europa, em 1996, a sua carreira deu um salto e começa a competir no Campeonato do Mundo aos comandos de uma Yamaha-Rainey depois do abandono de Tetsuya Harada. Pela mão do ex-campeão do Mundo Wayne Rainey em 1997, Sete entrou a competir na cilindrada máxima, 500 centímetros cúbicos, onde depois de uma intensa temporada acabou em décimo terceiro na classificação final do campeonato.
Em 1999, Sete subiu para a “V4” de Mick Doohan depois de que este ter sofrido um aparatoso acidente que fez com que ficasse fora da competição. Nesta ocasião o seu rendimento acaba por superar todas as expectativas, conquista quatro pódios e finalmente termina na quinta posição do Mundial. Esta classificação valeu a sua continuidade na equipa Honda Repsol junto a Alex Crivillé e Tadayuki Okada.
Seria em 2001 na equipa Suzuki que Gibernau consegue o seu primeiro triunfo no Campeonato do Mundo. Depois de outra temporada nesta equipa, Sete vai parar, em 2003, às fileiras da equipa de Fausto Gresini pilotando novamente uma Honda. Os seus inícios nesta edição não foram fáceis já que as primeiras provas estiveram marcadas pelo desaparecimento do seu companheiro de equipa Daijiro Kato; contudo, Sete não se deixa abater, e depois de uma fantástica carreira consegue ganhar no Circuito de Welkom e dedica esta vitória ao seu companheiro falecido. Seria o começo de um emotivo ano cheio de êxitos já que consegue um total de dez pódios e quatro vitórias e finalmente se proclama Sub-campeão do Mundo de MotoGP, conseguindo o recorde de pontos em toda a história do mundial. O ano de 2004, Gibernau encara-o com outra perspectiva depois de ser Sub-campeão, e nesse ano é um dos favoritos ao título; Xxxxxxxxx Xxxxx é o único que lhe faz má cara (o que assim de repente não me parece que seja difícil) em cada prova do campeonato, arrebatando a primeira posição ao piloto da Honda. Em 2005, o piloto da Honda começou o Mundial a sofrer nas primeiras corridas. No Grande Prémio de Jerez teve um pequeno encontrão com Xxxxxxxxx Xxxxx que fez com que tivesse que recuperar de uma lesão num ombro; no Estoril sofreu uma queda sem consequências e em Xangai ficou em quarto lugar. Contudo, duas semanas depois, no Grande Prémio de França, em Le Mans, voltou ao pódio ao terminar em segundo na corrida. Gibernau não teve uma forte temporada, terminando o campeonato em 8.º lugar na geral.
Na época de 2006, Gibernau substituiu Carlos Checa na equipa Ducati, fazendo grandes tempos nos testes de pré-temporada. Toda a época de 2006 foi marcada por quedas e algumas lesões, a mais grave de todas foi na Catalunha num acidente descrito pelos próprios comentadores como “aterrorizador”. Um acidente que atirou com 6 pilotos para fora de pista, 3 deles foram levados para o hospital e 5 motos ficaram desfeitas. A própria ambulância onde Sete seguia acabou por ter um acidente ao chocar com um autocarro a 50 metros do hospital. O resultado do acidente em pista foram uma contusão, um osso da mão partido e voltou a partir o osso do pescoço que já tinha lesionado num acidente anterior necessitando de remover e substituir a placa de metal.
Estas lesões vieram no pior momento já que a Catalunha era a primeira de 5 corridas em 6 semanas. Gibernau falhou as duas corridas seguintes em Assen e em Donnington Park. Apesar de se sentir em baixo de forma ainda correu na Alemanha e nos E.U.A. Mas não faltou muito para ter de voltar ao hospital com a placa de titânio que tinha no pescoço gasta, causando-lhe assim alguns problemas. Acabou por falhar a corrida de Brno, na República Checa. Na penúltima prova da temporada Gibernau corria em 5.º lugar quando Casey Stoner sofre um acidente mesmo à sua frente e acaba por o arrastar com ele. O piloto catalão sofreu uma lesão no quinto metacarpo da mão e mais uma vez partiu a placa de titânio.
No final de 2006 a Ducati anuncia que Casey Stoner iria substituir Gibernau na época de 2007 junto de Loris Capirossi. A Kawasaki ofereceu-lhe um lugar, mas Gibernau decidiu retirar-se da competição, dizendo numa conferência de imprensa a 8 de Novembro de 2006: “Se eu tivesse aceite as ofertas que me foram feitas para continuar, estaria a aceitar por aceitar pois não me fariam feliz, principalmente se fosse apenas por dinheiro.”
Sete Gibernau, além de ser um intrépido piloto de motos, gosta também de desportos de risco como a queda-livre e o esqui aquático. Mas, ainda que o melhor desportista da história para ele não tenha uma relação com a velocidade, como é o caso de Michael Jordan, o seu herói e a quem quer parecer-se é sem dúvida o seu avô Don Paco Bultó.




24 de outubro de 2008

O Número 59!

Está confirmado o regresso de Sete Gibernau ao Campeonato do Mundo de MotoGP. Depois de muito se especular à volta do seu regresso, e após dois anos de ausência, o piloto catalão vai regressar às duas rodas. Irá correr com uma Ducati GP9, um projecto da equipa Onde 2000 dos irmãos Nieto (Pablo e Angel), filhos do 12+1 vezes campeão do mundo Angel Nieto. A equipa foi apresentada no circuito Ricardo Tormo, onde se disputará, este fim-de-semana, o Grande Prémio de Valência. Sete Gibernau anunciou a sua retirada em 2006, depois de 14 anos na competição. Agora, depois de dois anos afastado e depois de algumas aventuras pelo meio, nomeadamente a de se ter casado e divorciado em pouco tempo, resolve voltar às aventuras das corridas. Não será é com o número de sempre, o 15, uma vez que é o piloto Alex de Angelis o actual detentor do mesmo. Irá correr com o número 59, uma vez que foi em 1959 que o seu avô Francisco Xavier Bultó, mais conhecido por Don Paco Bultó, iniciou a produção na fábrica de motos Bultaco.






19 de outubro de 2008

La tortura!

Bem, nem sei por onde começar. O Atlético de Madrid perdeu em casa com o eterno rival Real Madrid (1-2); na Superleague Formula, no Estoril, o carro do Atlético nem sequer pontuou; o Lewis Hamilton está quase a ganhar o Mundial de Fórmula 1; nas motos o RdP arrancou em 9.º e acabou a corrida em 10.º; o Simoncelli ganhou o Mundial de 250 c.c. E eu… eu nem tenho palavras para descrever o que sinto. Como diria o Artur Albarran; “é o drama, o horror, a tragédia.” A única coisa boa foi o calor que fez na Malásia... ;)





Resultados : http://www.motogp.com/

17 de outubro de 2008

O descanso das carenagens…

Começou esta madrugada o Grande Prémio da Malásia, ainda tentei ver, mas o soninho foi mais forte do que eu. Entretanto estive a ver os tempos dos treinos livres http://www.motogp.com e a ler algumas notícias. O Colin Edwards, que de vez em quando se lembra que é piloto e que ainda está ali para as curvas (e rectas), fez o melhor tempo à frente do… e de Casey Stoner (estou com a sensação de que me esqueci de algum nome… não deve ser importante). O quarto lugar foi para Shinya Nakano, à frente de Dani Pedrosa, Loris Capirossi e Andrea Dovizioso. Logo a seguir, em oitavo, ficou o meu preferido Randy de Puniet. E claro que não podia ter passado a manhã sem ter destruído (mais) uma moto, como é evidente. O que vale é que já só faltam duas provas para acabar a temporada. Se bem que… bem feitas as contas, cada prova tem três sessões de treinos livres, uma sessão de qualificação, um Warm Up e uma corrida, bem feitas as contas faltam 10 sessões, 10. Quanto a mim, aquelas carenagens já estão a precisar de umas valentes férias. Das três categorias já só falta encontrar o campeão das 250 c.c., é que ele desapareceu por isso é que precisa de ser encontrado, bom… o mais certo é ser o Cabeçudo, mas vamos esperar para ver. Pode ser que o Barbera se lembre de seguir o exemplo do Fernando Alonso e não deixe o Cabeçudo ganhar… literalmente.