4 de novembro de 2008

SBK Portimão

Uma estreia e uma despedida. Foi o que marcou o passado fim-de-semana no que foi a última prova do Mundial de Superbike. A estreia do Autódromo Internacional do Algarve e a despedida do campeão do mundo da categoria, Troy Bayliss. No que diz respeito às provas, Bayliss fez uma dobradinha em Superbike, acabando assim da melhor maneira a sua carreira; a categoria de Supersport, onde correm os portugueses Miguel Praia, Tiago Dias e Hélder Silva, também já foi ao Algarve com um campeão encontrado, Andrew Pitt. Mas quem venceu a prova foi o piloto da Ten Kate, Kenan Sofuoglu. Miguel Praia acabou em 12.º, Tiago Dias em 25.º e Hélder Silva ficou logo a seguir. A categoria de Superstock 600, onde estão os portugueses Sérgio Batista e André Carvalho, também já tinha um vencedor, o francês Loris Baz. Quem ganhou a corrida de domingo foi o piloto da Yamaha, Gino Rea. O português André Carvalho terminou em 17.º e Sérgio Batista foi desclassificado por não ter feito a passagem pelo pit lane depois de uma falsa partida. Em Superstock 1000, a única prova onde ainda faltava encontrar um campeão, e onde eram quatro os pilotos com condições de ganhar o título, a taça acabou por ir para o piloto da Ducati, Brendan Roberts.
http://www.worldsbk.com/pubb_EN/index.php

Isto é tudo o que posso dizer sobre os resultados e sobre o campeonato de Superbike, e é melhor não me esticar muito mais para não me estender ao comprido. É que de Superbike não percebo muito, pelo menos até agora. Esta ida a Portimão, entre outras coisas, serviu para ficar a conhecer, perceber e a gostar mais desta prova. Quanto a mim, adorei a oportunidade que tive de poder assistir a estas provas na primeira fila e de ver de perto toda a azáfama que envolve as corridas de motos.
E podia ter sido um fim-de-semana perfeito não tivesse tido um encontro imediato do terceiro grau com o senhor Michael Schumacher, como se não bastasse ter de andar a esbarrar a toda a hora com o “fronha” do simpático do Max Biaggi, ainda tinha que me cruzar com a aventesma (para quem não sabe um dos significados de aventesma é: aparição sobrenatural e terrificante), ora nem mais, do Schumi. Bom, mas adiante. Em relação ao circuito do Autódromo Internacional do Algarve, pelo que pude observar e pelos comentários que fui ouvindo durante todo o fim-de-semana, é um circuito fantástico e pensado ao pormenor. Tem uma pista que pode ter até 64 versões diferentes de traçado e que está perfeitamente apto para receber as provas dos campeonatos mundiais de automobilismo e motociclismo, ao mais alto nível de competição. As diferentes combinações de traçado permitirão aos utilizadores escolher entre as versões e desafiadoras e as versões sinuosas e mais técnicas. O circuito terá também um sistema de simulação de chuva, através de uma rede de rega do asfalto, controlada automaticamente por um avançado sistema de software, que permitirá variar o caudal de água a injectar na pista. A lotação do circuito é de 100 mil lugares, sendo 15 mil na bancada principal e os restantes nas diversas bancadas e zonas de peões localizadas em torno da pista. Para a “construção” da pista foi aproveitado o relevo do terreno, o que permite que por exemplo a meio da recta da meta não se veja a primeira curva e que o circuito tenha pendentes máximas de 12% a descer e 6,2% a subir. E podia estar aqui a debitar caracteres sobre todas as características deste circuito, mas ainda tenho que dar espaço para pôr umas fotos. Por isso, aqui fica o link com todas as particularidades desta pista.
http://www.autodromodoalgarve.com/pt/circuito.html

Por todas estas características e por ser um autódromo do melhor que há a todos os níveis até me admira que tenha sido feito em Portugal, mas bem vistas as coisas foi construído por particulares e não pelo estado, deve ser por isso. Muitos parabéns Sr. Paulo Pinheiro.






















1 comentário:

Rosa disse...

E 145 euros de gasolina, hein??? Disso não falas! :Þ